Voto Consciente
Em época de eleição, muito se fala sobre a importância do voto consciente, será que as pessoas votam desta forma?
Além de todas as propagandas e promessas vãs o que podemos esperar dos políticos que aí estão? Será que devemos apenas esperar? Ou como cidadãos devemos, também, cobrar daqueles que elegemos? São apenas os políticos que decidem? Ou nós, também, decidimos? Como podemos fazer isso?
Questões como estas e muitas outras, com certeza, são frequentes nas rodas de conversa, entre a esperança de dias melhores e representantes mais competentes e compromissados com o povo.
Votar com consciência implica, sim, conhecer as propostas dos partidos políticos, entender as coligações entre os partidos e as implicações dessas coligações, a história de vida dos candidatos/as...
Implica saber que somos livres para escolher o candidato que desejarmos; que o voto não se vende, não se troca por favores...
Mas não é só isso: a democracia não se resume ao voto; ou seja, devemos estar atentos às ações dos eleitos, fiscalizando-as, cobrando de forma organizada o que foi prometido durante a campanha.
Assim estaremos vivendo a democracia de forma plena.
Porém, há muitas pessoas que ainda votam sem nenhuma preocupação com o futuro.
Existem, também, os que acham que votando nulo estarão impedindo os maus políticos de assumirem cargos. No entanto, sabemos que, mesmo votando nulo, sempre haverá candidatos que se elegerão; então, o voto nulo, que seria uma forma de se eximir do compromisso da escolha, acaba sendo uma escolha.
Para que possamos fazer uma boa seleção, portanto, é necessário conhecer a fundo a plataforma de trabalho do candidato e não simplesmente mudar de canal quando começa o horário eleitoral.
É comum ouvir-se a frase: "Política, futebol e religião não se discutem", mas, se não discutirmos, como vamos fazer uma boa escolha?
Um pai dizia, um dia desses, para o filho de treze anos: nosso voto decide a qualidade do atendimento nos hospitais, nas escolas, o acesso a moradias dignas, à infraestrutura, ao lazer, à cultura, ao emprego... E o menino, admirado: então, nosso voto decide sobre a vida da gente.
Sim, o jovem tem razão: o voto decide a nossa vida, individual e coletivamente!
E isso é muito sério!
Mas apesar de ser algo tão sério e de interesse de todos, algumas pessoas ainda não dão o devido valor ao seu voto. Então fica assim, fulano não faz, deltrano é igual, mas na verdade o erro é nosso. Uma única escolha transforma nossas vidas por anos. Querer mudança é ótimo, mas toda essa mudança começa por nós mesmos. Analisar, pensar e votar conscientes é um dever nosso, é a nossa forma de dizer: "Ei, crianças, estamos fazendo o melhor por vocês; ei, jovens, estamos pensando no futuro de vocês!"
Votar conscientes é, além de um ato de inteligência, uma forma de proteger a nossa sociedade.
De Rolim de Moura - RO: Daniela F. Almenara, Hannah Keyty, Juliana Seabra Laudares
De Uruguaiana - RS: Suely Aymone
1 comentários:
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